quarta-feira, setembro 27, 2006

APRESENTAÇÂO DA PROPOSTA DE PROJECTO DA RAÍZES AO PÚBLICO



Visando a implementação e promoção da Agricultura Biológica em todo o Concelho de Vila Nova de Gaia,no próximo dia 7 de Outubro apresentaremos ao público a nossa proposta.

Convidamos a todos os interessados a comparecer no dia 7 de Outubro na Praça do Marquês nr. 167 às 20:30, hora da apresentação.
Ai haverá oportunidade para conhecer as várias componentes da nossa proposta, assim como haverá lugar para uma conversa aberta.
Convidaremos também nessa mesma ocasião todas as pessoas interessadas a subscrever a nossa proposta de projecto.

Este momento marca a abertura oficial da nossa proposta ao público, sendo que é pretendido reunir o máximo apoio de forma a que a nossa proposta possa ganhar mais força junto da Câmara de Gaia.

Não podemos obviamente deixar de mencionar que esta nossa apresentação se insere no programa de actividades da 2º Sessão Copyriot - Gente Sem Patente , promovido pela Casa-Viva .

Não deixem de consultar o o programa no site (). Exposições, Debates, Cinema, Musica são algumas das coisas que poderá assistir e participar entre dia 5 e 7 de Outubro na Praçã do Marquês 167 - Porto.

BASTA BATER À PORTA

sábado, setembro 23, 2006

23 de Setembro - Raízes na Biologicamente

No próximo Sábado a Raízes estará mais uma vez presente em sessão de apresentação do seu projecto na loja Biologicamente

Na Biologicamente a partir das 16 horas, venha saborear alguns vinhos de uvas provenientes de Agricultura Biológica.

Em simultâneo, ocorrem novas inaugurações de exposições nas Galerias de Arte.

Apareçam

quarta-feira, setembro 13, 2006

COPYRIOT 2 - Gente Sem Patente

O Projecto Casa Viva organiza entre os dias 5, 6 e 7 de Outubro a segunda sessão evento Copyriot - gente sem patente.

A Raízes juntou-se a este evento onde marcará a abertura ao público da proposta de projecto que pretende apresentar junto da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia com o objectivo de promover a Agricultura Biológica em todo o Concelho.
Este evento marca a abertura de um periodo em que procuramos reunir o maior número de pessoas que subscrevam a nossa proposta para assim poder ganhar mais força.
Naturalmente convidamos todos a estarem presentes na nossa apresentação a realizar dia 07 de Outubro na Casa Viva, Praça do Marquês 167 no Porto.

Para mais informações sobre o envento convidamos a visitar o site http://copyriot.azine.org

Agradecemos qualquer tipo de divulgação para que o projecto Raízes possa ter sucesso.

Abaixo transcrevemos o manifesto do evento.

Copyriot - manifesto

Em defesa do conhecimentoe da cultura para todos

No mundo de hoje, regido pela febre do consumo e pelo dinheiro, a espiritualidade do ser humano, a sua criatividade, o conhecimento acumulado ao longo de milhares de anos, o rico mosaico de culturas que conforma a espécie, estão seriamente ameaçados. Seria de estranhar que algo de tão importante escapasse à protecção das leis. E, de facto, não escapa. Mas os interesses económicos das multinacionais adulteraram todo o sentido destes conceitos. O que deveria servir a criação transformou-se em protecção ao investimento, impedindo inclusivamente o exercício efectivo dos direitos mais elementares do homem, tais como o direito à vida, ao conhecimento, à sua identidade, ao seu direito a participar activamente na vida espiritual da sociedade.

Actualmente, o regime de direito de autor não satisfaz as necessidades da sociedade nem está de acordo com as possibilidades que o desenvolvimento tecnológico coloca nas suas mãos. Este sistema transformou-se em legitimador da submissão da cultura às leis do mercado, favorecendo a dominação económica e cultural dos povos.

O direito de autor como direito humano deve ter implícito o equilíbrio entre o direito do autor à sua obra e o direito da sociedade a ter acesso a ela. Este equilíbrio foi quebrado, não a favor dos autores nem da sociedade, mas a favor dos que exercem os direitos em nome dos autores, ou seja, os cada vez maiores monopólios da indústria editorial, informática, biotecnológica e do entretenimento. O exercício dos monopópios exclusivos que a legislação de propriedade intelectual outorga entra frequentemente em contradição com o exercício de direitos humanos tão importantes como o direito à saúde, à vida, ao conhecimento e à educação. E são sempre estes que saem a perder.

Por detrás de uma aparente defesa dos direitos dos autores, os interesses empresariais juntam criadores, governos e sociedade em geral ao reforço das legislações de propriedade intelectual e à sua hegemonização internacional, tomando como referente as propostas dos países mais desenvolvidos, apoiados por muitos organismos internacionais. Desta forma, a cultura, o intercâmbio de conhecimentos e o desenvolvimento vêem-se seriamente danificados.

A inclusão de normas de propriedade intelectual nos acordos da OMC e nos tratados de comércio livre não é mais do que o fechar do círculo, ameaçando seriamente a soberania e a diversidade cultural dos povos. Ao obrigar os Estados a adoptarem conceitos de direitos de autor muito restritos ao impedi-los de exercer políticas culturais de protecção efectiva, os monopólios garantem um comércio de produtos e serviços culturais desigual e afoga-se o desenvolvimento das expressões culturais locais.

Por outro lado, o estudo dos processos criativos em todo o mundo demonstra a falta de universalidade de muitos dos conceitos e instituições criados pelo direito de autor para a protecção da criação, ao não reconhecer, entre outros aspectos, as formas colectivas de criação e apropriação dos povos originários, ou a necessidade de outras formas de regulação que não a dos monopólios exclusivos de exploração dos resultados criativos. O sistema vigente, ao ser aplicado a realidades e momentos tão diferentes, apenas tornou possível (e até motivou) as utilizações ilegítimas e o saque do património colectivo.

A criação não se defende impedindo a sua difusão. Normas mais rígidas não trarão mais criatividade. Para proteger a criação tem que se garantir os seus espaços, estimulá-la, incentivá-la, tenha ou não êxito comercial, apenas em virtude da sua condição de expressão da espiritualidade do ser humano, de cada um deles na sua infinita diversidade. Há já muitos locais em que se notou a evidência das contradições assinaladas e onde se formam posições contrárias. Surgiu um número considerável de iniciativas que têm como objectivo o uso de modelos legais mais permissivos, que fomentam a solidariedade e a cooperação em vez de a proibir. Princípios como o GPL, o Copyleft, as iniciativas Creative Commons, abriram um caminho ao qual se juntaram associações de profissionais, intelectuais, criadores e programadores que começam a transformar, a pouco e pouco, o cenário internacional.

Tendo em conta estes princípios, parece-nos importante:

1.Construir, na teoria, um pensamento anti-hegemónico integrador em matéria de direitos culturais, artísticos, intelectuais, científicos e tecnológicos.
2.Articular a resistência através da ligação entre pessoas, instituições, meios de difusão, organizações e redes sensíveis a estes problemas, que permitam desenvolver a capacidade mobilizadora necessária para dar resposta imediata, por todos os meios possíveis, às manobras do poder hegemónico tanto a nível nacional como internacional.
3.Apoiar as alternativas em marcha no âmbito da cultura livre.
4.Inventar propostas ou projectos viáveis que tenham como objectivo principal o fomento de relações culturais e fluxos de conhecimentos entre pessoas, que estimulem a criatividade da sociedade como via para o enriquecimento do património cultural, educativo e espiritual dos povos, ao mesmo tempo que favorecem o acesso de todos aos resultados que se alcancem.

É por estas e por muitas outras razões que achamos indispensável o debate e a criação de alternativas reais que, de alguma forma, protejam quem cria e que lhe permitam decidir livremente qual o rumo e quais os moldes em que pretende divulgar e fazer conhecer a sua obra. Em suma, é necessária a criação de alternativas que defendam realmente as obras e os direitos de quem as cria, e não apenas de quem cria riquezas à custa da exploração da obra e da submissão do(s) criador(es).

Porque quem realmente é o nosso inimigo não é o pessoal que gosta, copia, divulga, mostra, troca, empresta, apoia, o que se faz, mas antes quem nos impede de mostrarmos o que fazemos e que reprime quem o faz.

Por tudo isto, não queremos passar sem deixar bem claro que somos defensores da diversidade cultural. Somos pessoas, artistas, criadores e distribuidores que, a partir de modelos alternativos, criticam as cadeias tradicionais de produção e distribuição das multinacionais. Lutamos pela salvaguarda das expressões culturais dos povos, defendemos culturas e formas de expressão em perigo real de serem absorvidas pela cultura hegemónica, acreditamos no chamado património cultural imaterial, nas formas de criação e apropriação culturais colectivas, como os conhecimentos tradicionais. Somos também artistas que levam a cabo ou apoiam uma alteração nas formas de criar. Pessoas que clamam por um maior acesso à informação e ao conhecimento, em defesa dos interesses sociais, criticando aspectos como o secretismo, a competitividade e o facto de as necessidades de mercado se sobreporem às verdadeiras necessidades da sociedade, o que acaba por resultar na imposição de uma pseudo-cultura enlatada que é utilizada como meio de dominação. Queremos que o direito de autor seja reconhecido dentro dos direitos culturais nas suas duas vertentes: como direito outorgado ao criador e como direito de acesso da sociedade aos resultados e aos processos criativos.

segunda-feira, agosto 21, 2006

Doce Caseiro Raízes


Ingrediente: Cenoura, sumo de laranja e raspa de laranja e açucar mascavado.

Preço: € 3,20

sexta-feira, agosto 11, 2006

Cursos de Cozinha Vegetariana

Para todos aqueles que se interessam pela cozinha vegetariana poderão agora aprender mais qualquer coisa através dos cursos de cozinha vegetariana promovidos na União Budista do Porto.

Poderá também ai encontrar e saborear os produtos da Raízes.

quarta-feira, agosto 09, 2006

Pão de Sementes Raízes

O Pão de Sementes Raízes é caseiro e feito totalmente com ingredientes provenientes de Agricultura Biológica.








Ingredientes:

Farinha de Trigo Integral
Sementes de Girassol
Sementes de Abóbora
Pinhões
Nozes
Sementes de Sesamo
Uvas passas

Preço: € 2,50

quinta-feira, agosto 03, 2006

Observação de Raízes I

Desde o ínicio da ideia para a formação da Raízes, muita água tem corrido por baixo do moinho e com todo o custo inerente ao inicio de uma nova actividade lá fomos e vamos puxando a carroça para a frente.

É no entanto inegável que, (mesmo com vários sinais de grande esperança), existe ainda um enorme travão que opera a todo o instante e em todo o lado.
Falo de muitas pessoas que, apesar de atacarem a comida artificial de hoje, olham ainda esta nossa actividade agrícola como algo de inferior.
Afinal para muitos a Agricultura continua a ser uma actividade para pessoas com pouca formação e que não é "tão honrosa" como a actividade de médico, engenheiro, ou outros típicos canudos.

Pergunto-me, se estas pessoas têm a noção do Planeta onde vivem e do que a Mãe Terra lhes oferece?!
Pergunto ainda. Será que não devemos apoiar todos aqueles que procuram compreender, aceitar e trabalhar harmoniosamente com o Planeta Mãe?

Parece-me óbvio que em relação à segunda pergunta que deixo, teremos que deixar claro que aqueles que procuram trabalhar harmoniosamente e respeitosamente com a Mãe Terra e a procuram compreender são os Agricultores que praticam uma agricultura biológica.
Os que praticam uma agricultura biológica e se constata terem qualificações acima bem acima da média, que estudam, que procuram viver de certa forma em paz e amor com a natureza, sem a violar nem explorar.

Será esta uma actividade menos honrosa?!

Será que aqueles que trabalham a Terra para que os médicos, "tão preocupados com a Saúde", e os Advogados, "tão preocupados com a justiça", possam ter alimentos dignos desse nome são inferiores a eles?

É que às vezes ouço por ai ou leio no pensamento;
Repara como ele que até teve oportunidades para estudar como poucos, que tinha um emprego estável, foi-se para a Agricultura!!!
E existe quase que uma censura ou um acusar, como se houvesse uma falta de agradecimento pelas oportunidades de nos foram dadas e que para essas pessoas não as soubemos apoveitar.

E depois de ir assistindo a isto, vou sentido a motivação a aumentar...e a força para não desistir nunca...talvez por isso às vezes me chamem de teimoso

Pedro M. Rocha

sábado, julho 29, 2006

Legumes Raízes na União Budista do Porto

Esta quarta feira a Raízes teve o previlégio de entregar um cesto de legumes na União Budista do Porto onde foi oferecido um jantar Jigmé Rinpoché depois do ensinamento na UBP.

Esperamos que o jantar tenha sido cheio de aromas e odores e também possa ter contribuido positivamente para o bem estar de todos os presentes.

(ver: www.chumani.blogspot.com)

quinta-feira, julho 20, 2006

Procuramos

A Raízes procura pessoas com pomar e que tratem das suas árvores de fruto de forma biológica, (sem aplicação de insecticidas ou outros químicos).

Procuramos forma de nos abastecermos com fruta para satisfazer os pedidos dos nossos clientes que cada vez mais nos perguntam.

Então e fruta, não arranjam?!

Quem souber de fruta ou tiver para vender a Raízes está interessada e pedimos que entre em contacto conosco.

mail.: info.raizes@gmail.com

telm.: 919023458
tel.: 227538581