quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Raízes: Marca Regista



E cá está!!!!
A Raízes é desde há pouco tempo uma Marca Registada para nossa alegria. Este é sem dúvida mais um momento assinalável nesta caminhada que temos vindo a fazer desde meados de 2006.

Têm sido um tempo fantástico em desafios, uma constante provocação à nossa capacidade de fazer omeletes sem ovos e contrariando todas as leis da física temos sobrevivido e crescido. A conclusão que tiramos disto tudo, é que, realmente quando se faz algo em que se acredita em com nos identificamos, tudo se torna mais leve.

Não ficaremos por aqui, pois uma marca registada não passa disso mesmo. Brevemente teremos grandes novidades, daremos mais um enorme passo em frente.

É só estar atento à nossa página e ao nosso Blog

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Receitas: C/ folhas de dente de leão



Salada simples

Cortar as folhas de Dente de leão em tiras fininhos, picar uma cebola peq. e juntar as folhas de Dente de leão.

molho:
1 Colher de Chá de Vinagre
2 CS de Azeite ou outro óleo vegetal
1 C. de chá de Mostarda
Pimenta, Sal (a gosto)


Salada de Dente de leão com Espinafre

400 g de Dente de leão
50 g Espinafres
3 CS Vinagre ou Sumo de Limão
Sal, Pimenta
2 C. de chá de Mostarda Dijon
4 CS de Óleo de Vegetal
1 Chalota picada
1 Ovo, bem cozido


Dente de leão com Batatas

500 g Batata
2 Ovos
1 Cebola
1 CS Mostarda
Sal, Pimenta
1 Pitada de Açúcar
1/8 l Natas
2 Gemas de Ovo, bem cozido

domingo, fevereiro 24, 2008

Mini Curso na RTP

Aqui fica o registo da nossa ida à RTP na última segunda-feira onde nos foi dada a oportunidade de falar do Mini Curso que estamos a promover.
Fui na companhia do Luis Alves que encantou o pais com as ervas aromáticas, ao ponto de na quinta-feira ter sido obrigado a voltar à RTP para satisfazer a onda de telefonemas dos espectadores.

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Raízes em Jogo no O JOGO

Espantoso, fantástico!!! E outras palavras mais me ocorrem para descrever a sensação de ver o Mini Curso que estamos a organizar mencionado num jornal como O JOGO.

De facto, não é todos os dia que encontramos noticias neste jornal que tenham a ver com qualquer coisa que não implique ter uma bola e pessoas a correr. O momento é digno de ser assinalável e de ficar gravado nas nossas memórias como algo de inédito, pelo menos para nós.

Fica o recorte do pequeno artigo que hoje saiu.

quarta-feira, fevereiro 13, 2008

Transgénicos : Quem beneficia?

Plataforma Transgénicos Fora

http://www.stopogm.net/



2008/02/13

Comunicado



No dia em que a indústria divulga o relatório anual mundial

QUEM GANHA COM AS CULTURAS TRANSGÉNICAS?

O cultivo de transgénicos a nível mundial está a conduzir a um aumento massivo do consumo de pesticidas e só as empresas que os vendem podem lucrar com tal situação. Isto mesmo foi verificado num estudo agora disponível (1) que desmonta a realidade cor de rosa apresentada hoje em Bruxelas pelo ISAAA, uma organização que representa os interesses globais da indústria da engenharia genética.


De facto, até a indústria começa a reconhecer que o consumo de pesticidas está a aumentar. Em entrevista (2), uma representante da EuropaBio (associação europeia de bioindústrias) afirmou que se têm vindo a verificar "aplicações muito maiores de Roundup [herbicida], junto com uma série de outros químicos."

Os números do próprio governo americano mostram que, entre 1994 e 2005, o consumo de glifosato (o princípio activo do Roundup, o pesticida mais usado em transgénicos) aumentou 15 vezes. Só entre 2005 e 2006 a aplicação de glifosato em soja transgénica subiu 28%, tendo atingido o total de 44 mil toneladas em solo americano.



Apesar destas subidas o uso de outros pesticidas, ainda mais tóxicos e que as culturas transgénicas prometiam evitar, não está a declinar. Nos Estados Unidos, o país que mais cultiva transgénicos em todo o mundo, a aplicação de 2,4 D (um herbicida altamente tóxico e um dos componentes do Agente Laranja, de má memória) em soja mais do que duplicou entre 2002 e 2006. A atrazina, proibida na União Europeia devido à sua toxicidade, aumentou 12% na culturas americanas de milho transgénico entre 2002 e 2005.


As perspectivas futuras apontam para uma situação cada vez mais grave: à medida que cada vez mais ervas daninhas se tornam resistentes aos mesmos herbicidas que as plantas transgénicas toleram, o cocktail químico necessário para as controlar vai aumentando sempre mais em volume, toxicidade e número de ingredientes. (3)

Esta situação penaliza agricultores, o ambiente e toda a sociedade. Quem ganha? Porque os contratos de vendas de sementes transgénicas vinculam o agricultor a comprar os pesticidas à mesma empresa que produziu as sementes, quanto mais pesticidas as culturas transgénicas precisarem, mais as empresas beneficiam.




Notas:

1 - O relatório completo, realizado pela associação Amigos da Terra Internacional, está disponível para descarregar em: www.foeeurope.org/GMOs/Who_Benefits/FULL_REPORT_FINAL_FEB08.pdf

2 - A entrevista integral está disponível em: www.ethicalcorp.com/content.asp?ContentID=5684

3 - Para mais informação consultar por exemplo southeastfarmpress.com/soybeans/122707-resistant-weeds/index.html


Para mais informações: Dra. Margarida Silva, 91 730 1025

A Plataforma Transgénicos Fora é uma estrutura integrada por onze entidades não-governamentais da área do ambiente e agricultura (ARP, Aliança para a Defesa do Mundo Rural Português; ATTAC, Associação para a Taxação das Transacções Financeiras para a Ajuda ao Cidadão; CNA, Confederação Nacional da Agricultura; Colher para Semear, Rede Portuguesa de Variedades Tradicionais; FAPAS, Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens; GAIA, Grupo de Acção e Intervenção Ambiental; GEOTA, Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente; LPN, Liga para a Protecção da Natureza; MPI, Movimento Pró-Informação para a Cidadania e Ambiente; QUERCUS, Associação Nacional de Conservação da Natureza; e SALVA, Associação de Produtores em Agricultura Biológica do Sul) e apoiada por dezenas de outras. Para mais informações contactar info@stopogm.net ou www.stopogm.net



Mais de 10 mil cidadãos portugueses reiteraram já por escrito a sua oposição aos transgénicos.